quinta-feira, 31 de março de 2011

FELIZ QUE MINHA MÃE ESTEJA VIVA


Sinopse: Quando adolescente, Julie (Sophie Cattani) abandonou seus dois filhos, um de quatro anos e o outro ainda bebê. Adotados por um casal, o irmão mais novo cresceu sem crises existenciais, mas Thomas (Vincent Rottiers) sempre quis conhecer suas origens. A raiva que o abandono causou em Thomas, começa a se manifestar na sua pré-adolescência. Aos 20 anos, Thomas encontra a mãe biológica e, na tentativa de ocupar o hiato da relação entre os dois, força um envolvimento e intimidade não convencional entre mãe e filho.



Nesta produção Claude Miller produz um longa com fortes características intimista que se encaixa perfeitamente na maneira de filmar do cinema francês, que caminha até o fundo da mente dos personagens que retrata, o diretor deixa-nos diante de uma história comovente com sutileza e delicadeza de lidar com a força silenciosa das tristezas na infância. Sem dúvida uma das grandes força no filme é, inquestionavelmente a complexidade de seus personagens. Vincent Rottiers que interpreta um filhos abandonado pela mãe e adotado por outra família e cresce repleto de lacunas em seu desenvolvimento afetivo, transborda de talento que chegam em um único plano para passar doçura e rebeldia, seu caráter ambíguo revela o grande ator que não exagera e que permanece sempre humilde e fiel a seu papel. Por sua vez Sophie Cattani no papel da mãe biológica também é grande em sua interpretação , ambos dão um realismo a este conto pungente que nunca cai nos estereótipos do gênero.


Acrescente a isso uma percepção inteligente de uma grande sensibilidade, uma composição original conduzida por Miller e embora continue a ser simples, o filme leva-nos de um instante de passividade a uma obrigatória reflexão sobre os sentimentos que as vezes passa a impressão de tornar-se quase doentio sobre o comportamento de Thomas, que se torna hora vítima, hora algoz. Além claro dos impactos que um ato de abandono pode ter sobre o futuro psicológico de uma criança, ou dois irmãos como encenada aqui e perceber que eles não reagem da mesma forma.
Creio que seja difícil falar de uma filme como Feliz que minha mãe esteja viva, pois ele será uma experiência única para cada um, é um longa intenso sem cair no melodrama batido de múltiplas cenas de choro, enfim assita e tire suas conclusões.
Avaliação:


  
Ficha Técnica: 
Gênero: Drama 
País / Ano: França / 2009 
Duração: 90 minutos 
Direção: Claude Miller, Nathan Miller 
Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citt.



Dogville e o mal estar na sociedade

Dogville é uma experiência a vários níveis de percepções, e isto fica logo evidenciado através do trabalho da direção de arte e sua capacidade de inventividade, onde uma cidade fictícia consiste de um conjunto de desenhos de giz que representam cada uma das casas do habitante. Dogville olha para a pobreza e as divisões de classe em uma aldeia hermeticamente selada, mas ainda mais importante, o filme investiga uma moral idiossincrática colocada em jogo quando um estranho dentro de empresas e cidades a reação à sua "alteridade". No final, esse visitante não tem mais direitos do que um gado.
Neste bucólico cenário Grace interpretada por Nicole Kidman é a ameaça definitiva para esta cidade,  ela tenta se ajustar, mas realmente a moça parece não se encaixar naquele enredo.
Após a sucessão de acontecimentos deploráveis da cidade em direção a Grace em um episódio após o espectador desenvolve um desejo urgente de ver essa intimidação e a cidade com seus comportamentos hipócritas punidos.

 
Assina a direção do filme o dinamarquês Lars Von Trier, que vem sendo frequentemente criticado e rotulado, na minha opinião inadequadamente, como misógino, dada a sua predileção para o espetáculo do sofrimento feminino, como pode ser conferido em Ondas do destino, com Emily Watson outro filme do diretor. O filme é esteticamente poderosos, com um modo de apresentação estilizada, evocando uma reflexão inevitável sobre  a ligação interna entre a racionalidade e a teatralidade. 
 
 


Avaliação:



Ficha Técnica
Título original: (Dogville)
Lançamento: 2003 (França)
Direção: Lars Von Trier
Atores: Nicole Kidman, Harriet Andersson, Lauren Bacall, Jean-Marc Barr.
Duração: 177 min
Gênero: Drama

Sem Limites - Limitless (2011)

Neste produção de Neil Burger, cinesta que tem em seu currículo O Ilusionista, Eddie (Bradley Cooper) vive um escritor com grandes dificuldades para prodizir material com qualidade, cansado de tudo e ao ver tudo indo por aguá a baixo em seu trabalho Eddie decide utilizar uma droga ultra-secreta que possibilita a ele utilizar toda sua capacidade cerebral.

Após Eddie tomar a droga, o jovem é capaz de absorver mais rapidamente a informação e seu cérebro trabalha em um níveis mais elevados do que o da pessoas sem esta digamos "ajudinha", e o que ocorre é que rapidamente ele se torna viciado nessa droga.
O roteiro ser muito inteligente, o filme em si não é tão cheio de suspense, por vezes, como é suposto ser. A razão para isto é que Neil Burger por vezes acelera o ritmo e depois diminui, o que ocorre deversas vezes durante o filme, algo que pode criar uma certa dispersão ou frustração no espectador.


Apesar de tudo Sem Limites é uma boa aposta lançada este ano, o roteiro de Lexlie Dixon adaptado do livro de Alan Glynn merece ser assitido por ser uma trabalho que exigiu muita originalidade e criatividade para fazê-lo funcionar na tela. 

Avaliação:






Ficha Técnica

Sem Limites
Ano: 2011
Duração: 105 mins
Título Original: Limitless
Direção: Neil Burger.
Elenco: Bradley Cooper, Abbie Cornish, Robert De Niro, Anna Freil

quarta-feira, 30 de março de 2011

Depois de Partir - Afterwards (2010)

O ser humano sempre gostou de imaginar-se imortal, a idéia de nossa vida na Terra ser finita sempre foi algo que desafio desejos de muitos mortais. Em Depois de Partir, filme dirigido por Gilles Buordos, esta é a grande questão que dá o tom ao roteiro baseado no livro de Guillaume Musso, Nathan (Romain Duris) é um advogado bem sucedido de Nova York que percebe sua vida mudar após conhecer o doutor Kay (John Malkovich) ele pode dizer quando as pessoas estão prestes a morrer - e não a data ou a forma como eles irão passar, mas o simples fato de que seus dias na Terra estão contados, através de uma coleção de comentários vagos e confusos sobre saúde, vida e morte, Kay tenta explicar a sua vocação especial para Nathan.Pouco a pouco relutante, Nathan percebe a verdade sobre as palavras de Kay, através de cada descoberta, os conceitos sobre a vida que Nathan criou desmorona e ele então é forçado a enfrentar as lembranças que o afastou de sua ex-esposa (Evangeline Lilly) e sua filha, a morte trágica de seu filho em um acidente.

Depois de Partir é convincente e comovente, afinal ele trata sobre o medo sempre dominante da morte, é fácil sentir-se tenso e se consumir com a história. Enquanto o espectador crítico vai questionar técnicas do filme, o espectador emocional terá a sensação que a viagem não é algo que deva ser encarado com dor.
A atuação de cada personagem é boa, mas talvez fosse preciso uma melhor condução, alguns detalhes que separam um bom filme de uma obra-prima. Mas como um filme que é tão conectado ao tema morte do começo ao fim, é difícil desvincular seu caráter emocional. A finalização do filme não é algo que possamos considerar brilhante e alegre, mas é capaz de deixar  o expectador emocionado e satisfeito.

Avaliação:




Ficha técnica
Título Original: Et Aprés/Afterwards
Título Traduzido: Depois de Partir
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 min
Ano de Lançamento: 2010

Elenco:
John Malkovich
Evangeline Lilly
Romain Duris
Pascale Bussières
Reece Daniel Thompson
Sara Waisglass

quinta-feira, 24 de março de 2011

10ª Mostra do Filme Livre no Rio e em SP

A MFL 2011 / 10ª Mostra do Filme Livre é um dos eventos audiovisuais mais democráticos do Brasil, focando seus esforços sobre o atual cenário de renovação do cinema brasileiro, com destaque para filmes de diretores jovens e filmes de baixo orçamento.
Algumas características tornam este um evento muito espeical, dentre estas podemos destacar o pioneirismo na aceitação de filmes de todos os formatos, gêneros, anos e durações e exibidos numa mesma sessão; busca por obras que tenham soluções estéticas diferenciadas; catálogo com 200 páginas com imagens e textos originais escritos pela curadoria e convidados; sessões  comentadas, debates e oficina de vídeo, além de ser totalmente gratuíto.

A Mostra acontece no Rio e em São Paulo no CCBB.

Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo
R. Álvares Penteado, 112, Centro
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
11 a 31 de março de 2011
Local: Cinema do CCBB (70 lugares)
Entrada franca
Classificação indicativa: de acordo com a sessão.
www.bb.com.br/cultura

Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro
R. Primeiro de Março, 66 - Centro
10 a 31 de março de 2011
Local: Cinema I e II (102 e 50 lugares)
Entrada franca
Classificação indicativa: de acordo com a sessão.
www.bb.com.br/cultura



terça-feira, 22 de março de 2011

DVD Carioca – O processo criativo de Chico Buarque


Ele nasceu Francisco Buarque de Holanda no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944, mas ficou conhecido mesmo foi como Chico Buarque. Ele iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966,  na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004.
E é dedicado a ele esta postagem e a seu trabalho, sei que esta informação não é assim tão nova, afinal o DVD Carioca de Chico Buarque foi lançado em 2006, porém creio que nunca é demais compartilhar notícia boa.
O DVD Carioca relata os bastidores do processo de produção e construção criativa do sempre único Chico Buarque, ele conta sobre a compra de músicas de compositores anônimos, o artista ainda aparece cantando trechos de suas canções, ao assistir o trabalho dirigido por Bruno Natal o expectador tem uma experiência maravilhosa com este universo dos bastidores, como ocorre a antevisão da obra cultural. Quem ainda não teve a oportunidade de vê-lo ao vivo ganhou este belo presente com o DVD Carioca.



sexta-feira, 18 de março de 2011

MIS Exibe Mostra de Documentários




A Academia Internacional de Cinema, (AIC) realiza mini mostra de documentário dos filmes produzidos por alunos do curso de documentário da instituição. O evento acontece no Museu da Imagem e do Som, (MIS).




Programação:
  • Mamão verde castanha e nam pla de Denise Dweck, Guilherme Burgos, Ibirá Machado Jacqueline Pereira, Veronika Recheinberger. 
  • Sobre São Paulo de Mariana Ferraz, Luis Paulo de Farias, Márcia Gomes;
  • Maria H de Guilherme Rignonatti, Patrick Torres, Victor Carvalho; 
  • Complexo Almeida Prado de Bruno Mazzoco, Lucas Duarte, Ricardo Martins, Tony Shigueki, 
  • Social ou De Serviço de André Franco, Eduardo Barcellos, Caue Ameni.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cine Belas Artes - Eu não fecho


Quantas histórias já passaram no Cine Belas Artes? De filmes iranianos àquele seu encontro especial com alguém. Isso porque mais do que exibir filmes, o Belas Artes foi protagonista de cenas inesquecíveis de milhões de pessoas, que desde 1943 passaram horas de suas vidas lá. Não deixe um pedaço da história de São Paulo ser fechado assim, não deixe parte da SUA história chegar ao fim.



FESTIVAL É TUDO VERDADE - A CULTURA DOS DOCUMENTÁRIOS

O Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade acontece entre 31 de março e 10 de abril, sete obras inéditas participarão da competição de longas e médias-metragens, é o principal evento dedicado exclusivamente à cultura do documentário na América do Sul.

O vai acontecer simultâneamente em 5 salas em São Paulo, sendo elas: Cine Livraria Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Cinemateca Brasileira, Reserva Cultural e Cinemark Eldorado, o festival também conta com sua programação para o Rio em sete salas: Unibanco Arteplex, Centro Cultural Banco do Brasil, Instituto Moreira Salles, Estação Museu da República, Ponto Cine Guadalupe, Cinemark Downtown e Auditório BNDES. 

Todas as sessões do É tudo verdade são gratuitas.
A programação completa do festival já está disponível e pode ser conferida no site oficial da mostra ou clicando aqui.
 

domingo, 13 de março de 2011

Doze anos de Matrix e a cultura da convergência

A convergência de mídias propiciará uma nova forma de participação política?


O termo costuma ser evocado como referência à reunião de vários tipos de conteúdos num mesmo suporte. Como exemplo, pensem nos celulares, que se transformaram numa maquininha maravilhosa que tem web, vídeo, música, Excel, Word, fotos, joguinhos etc. E que até servem para falar com alguém.
Mas será que a convergência de mídias é isso mesmo?
Henry Jenkins em seu livro a Cultura da Convergência ressalta que a convergência de mídias não ocorre nas máquinas, na tecnologia, mas sim “nos cérebros dos consumidores individuais e em suas interações sociais com os outros”. Ou seja, devemos enxergar a convergência a partir da relação cruzada – e interconectada – que as pessoas passam a ter com as mídias.
É nesse sentido que se aplica a afirmação de Jenkins de que o consumo se tornou um processo coletivo – o autor aproxima a ideia de convergência de mídias à de inteligência coletiva desenvolvida por Pierre Lévy. “A inteligência coletiva pode ser um fonte alternativa de poder midiático. Estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência”, escreve.
Como resultado do desenvolvimento da cultura da convergência nasce a narrativa transmidiática. “A narrativa transmidiática refere-se a uma nova estética que surgiu em resposta à convergência de mídias – uma estética que faz novas exigências aos consumidores e depende da participação ativa das comunidades de conhecimento. A narrativa transmidiática é a arte da criação de um universo”.

Um dos símbolos da narrativa transmidiática é Matrix, classificado pelo autor como o “filme cult emblemático da cultura da convergência.” 

Escreve Jenkins que, no contexto da convergência,
para viver uma experiência plena num universo ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores, perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas observações com a de outros fãs, em grupos de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os que investiram tempo e energia tenham uma experiência de rica. Alguns escreveram que os irmãos Wachowiski, que escreveram e dirigiram os filmes de Matrix, forçaram a narrativa transmidiática além do ponto que a maioria do público estava preparada para ir.”
Em outros termos, cria-se um universo ficcional, interconectado em diferentes canais de comunicação, cujo sentido só é plenamente depreendido quando o conteúdo é experimentado em todo o seu conjunto.


Ficha Técnica

Título original: The Matrix
Gênero: Ficção Científica
Duração: 2 hr 16 min
Ano de lançamento: 1999

Obs: Este texto foi postado originalmente sob a licença Creative Commons com algumas alterações no Ponto de Fuga.

O homem que virou suco

Título Original: O Homem que Virou Suco
Gênero: Drama / Nacional
Duração: 97 min
Ano de Lançamento: 1981
Sinopse: Deraldo, poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, sobrevivendo de suas poesias e folhetos é confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão na festa que recebe o título de operário símbolo. O filme aborda a resistência do poeta diante de uma sociedade opressora, esmagando o homem dia-a-dia, eliminando suas raízes.





Medos privados em lugares públicos



É possível dizer que o grande trunfo deste filme que esta em cartaz no Belas Artes desde de julho de 2007 é o diretor Alain Resnais cineasta francês conhecido por dentre outras obras-primas o filme "Hiroshima meu amor" que tornou-se uma clássico do cinema. O filme conta a historia de vários solitários, seria bastante inútil buscar por uma personagem central nesta trama, mas o entrelaçamento que ocorre ao poucos entre as micro-histórias vai ajudando o espectador a compreender que a questão principal no filme e nesta vida, são os encontros e as marcas que eles deixam em cada um.



Ficha Técnica:
Medos Privados em Lugares Públicos
De Alain Resnais, França-Itália, 2006
Com Sabine Azéma, André Dussollier, Pierre Arditi, Lambert Wilson, Isabelle Carré, Laura Morante
Roteiro Jean-Michel Ribes

Assista Agora - Eu Queria Ser Um Monstro









  


Banho gelado, bronquite, matemática. O menino que queria ser um monstro descobre como é bom ser criança tendo um Super Pai.

Prêmios
Melhor Curta brasileiro no Anima Mundi 2010
Melhor Animação Infantil no Festival Nacional de Animação Locomotiva 2010
Melhor Animação no Mostra Competitiva de Videos do Interior 2009
Melhor Curta Infanto-Juvenil - Júri Popular no FAM - Florianópolis 2010
Menção Honrosa do Júri Oficial - Animação no FAM - Florianópolis 2010
Melhor Animação no Percepções - Festival Nacional de cinema de Muriaé 2009
Menção Honrosa no Santa Maria Vídeo e Cinema 2009

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Imagine Uma Menina Com Cabelos De Brasil...

Assista

sábado, 12 de março de 2011

Rango, animação com voz de Johnny Deep


Rango é um camaleão de cativeiro que vive uma vida de animal de estimação, quando acidentalmente se vê na arenosa e "nervosa" Vila Poeira – um lugar sem lei, habitado pelas criaturas mais astutas e ardilosas do deserto. O filme é uma boa paródia dos clássicos filmes de faroeste, nesta aventura Johnny Deep não só empresta a voz ao herói, mas ele coloca toda sua capacidade de interpretação a serviço do personagem, mas claro que isto só poderá ser conferido na versão legendada,  aqui o ator volta a trabalhar com o diretor Gore Verbinski com quem trabalhou em Piratas do Caribe.
A animação é sem dúvida uma das mais bem produzidas nos últimos anos, e isso alimenta uma saudável disputa entre a Nickelodeon Movies e a Pixar, a primeira ainda conta com a importante parceria da Industrial Light & Magic de George Lucas o que qualificou ainda mais a produção. O filme custou US$ 135 mi e em sua primeira semana de exibição já liderou as bilheterias nos EUA com uma arrecadação de US$ 38 mi, o filme deve atrair não só o público infatil, mas também adultos.



Nota: 7

Ficha Técnica
Título original: (Rango)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção:Gore Verbinski
Atores:Johnny Depp, Abigail Breslin, Ned Beatty, Alfred Molina.
Duração: 107 min
Gênero: Animação

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mary e Max – uma amizade diferente

É praticamente impossível assistir a este filme e não se emocionar ao ver o quanto a amizade entre uma menina de olhar singelo e um homem com dificuldades relacionais pode ser construida sutileza. Enquanto acompanha a história o espectador pode refletir em torno de diversas questões que afligem qualquer mortal, a solidão pela qual ambos os personagens vivem em sua vida chega a ser dolorosa e um tanto incomoda, esta animação não é necessariamente uma aventura cinematrográfica infantil, já que seu teor psicológico causa reações imediatas no espectador.
Mary e Max – Uma amizade diferente é um longa-metragem de animação que aborda uma amizade improvável entre um homem de Nova York de 44 anos e uma menina australiana de oito, apesar das diferenças de idade o relacionamento vai se estabelecendo através das inúmeras cartas trocadas entre eles ao longo de 18 anos. O caminhar da história vai apresentando outras situações que provocam reflexões sobre comportamentos sociais, abandono, limitações humanas e claro a amizade.


O filme é escrito e dirigido pelo australiano Adam Elliot que se baseou em sua própria história, pois ele teve um amigo (com Síndrome de Asparger) morador de Nova York, com o qual se correspondeu por 20 anos. Mary e Max foi selecionado para a noite de abertura do Sundance Film Festival de 2009 e premiado no Festival de Animação de Annecy (o mais importante na área). Este é sem dúvida um filme que merece ser visto e , se possível, com toda a família.
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes, uma menina gordinha e solitária, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.
A trilha sonora do filme contribui ativamente para aflorar a emoção, enquanto escutava a música Perpetuum Mobile do Penguin Cafe Orchestra fui automaticamente levado em uma viagem mental deliciosa que fez lembrar a minha infância.

Nos minutos finais do filme uma sequência de acontecimentos inicia uma susseção de sentimentos e lágrimas, a produção de Adam Elliot encanta do começo ao fim, arriscaria dizer que Mary e Max é um filme esteticamente perfeito, com roteiro muito rico e fotografia belíssima.


Nota: 9.5

Ficha técnica do filme:

  • Título: Mary e Max – Uma amizade diferente
  • Gênero:Drama animado
  • Realização e argumento: Adam Elliot
  • Produtora: Melanie Coombs
  • Direção artística: Adam Elliot

Sobre A Síndrome de Asperger
Apesar de não haver uma única distinção comum a todos os portadores de SA, as dificuldades com o convívio social são praticamente universais, e portanto também são um dos critérios definidores mais relevantes. Os Aspergers precisam aprender estas aptidões sociais intelectualmente de maneira clara, seca, lógica como matemática, em vez de intuitivamente por meio da interação emocional normal.
Características principais:
  1. Dificuldade em compreender as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal - pessoas com SA geralmente não olham nos olhos, e quando olham, não conseguem "ler".
  2. Interpretar as palavras sempre em sentido denotativo - indivíduos com SA têm dificuldade em identificar o uso de coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e metáforas.
  3. Ser considerado grosso, rude e ofensivo - propensos a comportamento egocêntrico, Aspergers não captam indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social.

    Sedução (Cracks)


    Cheguei a este filme meio que por acaso, naqueles momentos em que você começa a passar o olho pela prateleira e eis que um título, ou uma capa bem produzida lhe agrada e neste caso literalmente me seduziu. A produção tem personagens complexos, com características singulares e por que não dizer algumas excentricidades.
    A história dirigida por Jordan Scott é muito interessante, porém o filme acaba sofrendo constante quebras de ritmo na narrativa se tornando cansativo e lento e chega a deixar o espectador dispersar caso este não esteja assim tão interessado em assistir ao filme. Eva Green é uma professora que mexe com o imaginário de suas alunas através de suas histórias envolventes,  mas o problema todo pode ser a expectativa que se coloca ao deparar-se com o título, já que a previamente nos apresenta uma idéia que não é verdadeiramente o foco do filme. Ainda que a professora acabe seduzindo suas alunas de uma escola conservadora despertando nelas o desejo em viver suas vidas com prazer, a meu ver o mote principal do filme são os transtornos psicológicos vividos pela professora que desencadeia cada vez mais um sentimento obsessivo e dependente por sua aluna Fiamma (María Valverde). Contudo o filme conserva boa parte do teor emocional atormentador do livro que deu origem ao filme 


    Nota: 7

    Ficha técnica:
    Sedução (Cracks – 2009)
    Direção: Jordan Scott
    Roteiro: Ben Court, Caroline Ip e Jordan Scott, baseada em livro de Sheila Kohler

    quinta-feira, 3 de março de 2011

    Fala aí, um canal de entrevistas sobre cinema

    O Fala Aí é o canal de entrevistas do Kino Cultura, que apresentará pessoas bacanas e suas experiências na arte de assitir. Assim em breve você acompanhar entrevistas interessantes, mas você também pode ser nosso entrevistado, deixe seu e-mail nos comentários e entraremos em contato.
    Abraços
    Adriano Evangelista da Silva
    Criador do Kino Cultura

    quarta-feira, 2 de março de 2011

    Amassa Que Elas Gostam

    Assista

    Ilha das Flores

    terça-feira, 1 de março de 2011

    O Novo Já Nasce Velho

    O Blog ExpoartsSkate é conta com a colaboração de artistas de renomes nacionais e internacionais, da nova e velha escola do grafite nacional e alunos de Ongs que trabalham a temática do Hip Hop. O coletivo de artistas utilizam diversas ferramentas de expressão dentro das artes visuais, para difundir técnicas mistas de produção.
    Passe lá e confira este Blog, vale a pena.



     

    Dingos FC, um blog urbano

    Saindo um pouco da temática cinema,mas continuando a caminhar pelas artes a dica sobre de blog desta vez é o Dingos FC do educador e graffiteiro Dingos, o blog aborda de maneira ampla a cultura Hip Hop e toda sua influência na formação urbana atual das grandes metrópoles.
    Vale a pena dar um conferida neste blog.
    http://dingosgraffiti.blogspot.com/


    A Morte Inventada

    Este filmes em uma frase: "Orfão de pais vivos."



    O Contador de Histórias




    O filme é baseado em fatos reais e conta sobre a vida de Roberto Carlos Ramos, um garoto esperto e cheio de vida que, aos seis anos, por conta de problemas familiares, é enviado por sua mãe para uma recém-inaugurada instituição para crianças - a FEBEM. Na década de 70, a promessa de bem-estar foi logo substituída pela disciplina militar do período e os únicos momentos de alegria eram resumidos nas visitas semanais de sua mãe, mas que foram diminuindo pouco a pouco.
    Luiz Villaça levou 7 anos para a concretização do filme, mas que presenteia o expectador com uma construção mágica na fotográfia e trilha sonora, O Contador de Histórias é uma excelente produção cinamatográfica que inclusive por servir de pauta para discussões a serem mediada por professores.

    Ficha Técnica
    Título original: O Contador de Histórias
    Gênero: Drama
    Duração: 100 min.
    Lançamento (Brasil): 2009
    Distribuição: Warner Bros
    Direção: Luiz Villaça

    Nota: 8,5

    Apimentário, um blog indispensável


    Este é certamente um blog de conteúdo cinéfilo raro, possui excelentes análises sobre que tratam prioritariamente da sexualidade humana, o autor Cristiano Contreiras responsável pela idéia, conseguiu trazer uma segmento muito bacana de crítica de cinema para a blogosfera.
    Pude conhecer e me interessar por alguns filmes a partir das palavras de Contreiras, assim este é com certeza um espaço na rede bem utilizado e que pode lhe apresentar experiências novas.


    Fina Ironia

    Este é o blog do piauiense Gustavo Bezerra, é bem articulado e vem com análise dos filmes.
    Este blog vale a pena.

    Cine Pipoca Cult, blog de conteúdo excelente

    Este é um blog referência para quem busca informações sobre a sétima arte no universo blogueiro, possui um visual bem atrativo, além de ótima usabilidade.
    Este realmente é um blog que vale a pena.


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