quinta-feira, 31 de março de 2011

Dogville e o mal estar na sociedade

Dogville é uma experiência a vários níveis de percepções, e isto fica logo evidenciado através do trabalho da direção de arte e sua capacidade de inventividade, onde uma cidade fictícia consiste de um conjunto de desenhos de giz que representam cada uma das casas do habitante. Dogville olha para a pobreza e as divisões de classe em uma aldeia hermeticamente selada, mas ainda mais importante, o filme investiga uma moral idiossincrática colocada em jogo quando um estranho dentro de empresas e cidades a reação à sua "alteridade". No final, esse visitante não tem mais direitos do que um gado.
Neste bucólico cenário Grace interpretada por Nicole Kidman é a ameaça definitiva para esta cidade,  ela tenta se ajustar, mas realmente a moça parece não se encaixar naquele enredo.
Após a sucessão de acontecimentos deploráveis da cidade em direção a Grace em um episódio após o espectador desenvolve um desejo urgente de ver essa intimidação e a cidade com seus comportamentos hipócritas punidos.

 
Assina a direção do filme o dinamarquês Lars Von Trier, que vem sendo frequentemente criticado e rotulado, na minha opinião inadequadamente, como misógino, dada a sua predileção para o espetáculo do sofrimento feminino, como pode ser conferido em Ondas do destino, com Emily Watson outro filme do diretor. O filme é esteticamente poderosos, com um modo de apresentação estilizada, evocando uma reflexão inevitável sobre  a ligação interna entre a racionalidade e a teatralidade. 
 
 


Avaliação:



Ficha Técnica
Título original: (Dogville)
Lançamento: 2003 (França)
Direção: Lars Von Trier
Atores: Nicole Kidman, Harriet Andersson, Lauren Bacall, Jean-Marc Barr.
Duração: 177 min
Gênero: Drama

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